terça-feira, 21 de julho de 2009

Adeus

Vou para a cama agora. Ainda bem que já não estás aqui. Não quero que me respondas. Na verdade.. Só queria dizer que te amo. Amo-te muito, muito, muito. Amo-te tanto, que nem eu sei quanto. Consegues acreditar nisto? Queria que acreditasses nisto. SÓ nisto. É que é demasiado especial para mim, para que tu não o percebas. O negues. Fales em mentiras. E desconfies. Porque é das coisas que mais me doem. É a primeira vez que sinto algo assim, e o culpado não acredita! Ironias.
Não te disse… Mas ontem, estava a ver o memorável concerto do QB e lembrei-me vezes sem conta de ti. Se soubesses as músicas que te trouxeram até mim. E antes e depois do concerto, vi tantos casais apaixonados, ...ou a darem beijinhos, vá lá (nunca consigo imaginar os outros a sentirem o mesmo que eu. Por isso, para mim, estar apaixonado vai ser sempre sentir como eu. E ser como nós.). Estar apaixonado é mais. Vai para além daquilo que se vê. Amar alguém, então, transcende tudo.
E então, olhava para eles, e pensava para mim "Queria tanto que fossemos assim.". Mas nós… Nunca vamos ser, ...pois não? Não respondas. Já sei a resposta, mas dói ouvir alguém a confirmá-la. Dói mais se fores tu. Por isso não respondas. Eu conheço a resposta! Foda-se. Não quero nada disto. Mas sei que é aqui que isto acaba. Apetece-me abraçar-te muito para chorar. E ouvir-te dizer "Oh moor". Com a cabeça encostada na minha. A abraçar-me com uma mão, e a fazer-me festinhas no cabelo com a outra. Como tu fazes sempre, sabes? Mas vou para a cama, ver se durmo. Porque mais do que saber que nunca vou amar tanto alguém como te amo a ti, .. Tortura é relembrar(-lo-te-nos).


P.S. – Sai devagar. E antes de ires embora, ensina-me a viver sem ti. Porque não sei…





Lembra-te sempre.

Sem comentários: