Lua,
Ensina-me a viver.
Diz-me! Como fazes para não sentir...
Tu! Que vigias o mar,
Pede-lhe por mim.
Há 3 anos
E, assim, muitas vezes, escrevo sem querer pensar, num devaneio externo, deixando que as palavras me façam festas, criança menina ao colo delas. São frases sem sentido, decorrendo mórbidas, numa fluidez de água sentida, esquecer-se de ribeiro em que as ondas se misturam e indefinem, tornando-se sempre outras, sucedendo a si mesmas. (Fernando Pessoa)
2 comentários:
"Como fazes para não sentir"..há quantos anos tentamos esclarecer esta dúvida? Pois é.
(agora lembrei-me de conversas longas e existenciais :D)
Boas metáforas.
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